14.2.11


Acabou.

Chegou ao fim (oficialmente, porque desde 2007 não há futebol nele) a carreira de um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Cada geração tem seu ídolo, seus jogadores inesquecíveis, suas jogadas e seus gols imortais... Ronaldo tem grande participação na minha e no de muitos jovens que cresceram embalados por suas arrancadas e por seus, agora, eternos gols. Como não lembrar de Brasil x Holanda de 1998, onde fez uma das maiores partidas da história da Copa? E o gol salvador, de bico, estilo peladeiro, contra a Turquia, na semi-final, em 2002? E contra a Argentina, em 97, quando humilhou os hermanos com 3 golaços, no amistoso do feriado de 7 de Setembro? Com certeza alguns lembrarão com mais nitidez que outros, porém, dois gols todo mundo lembra: Brasil 2 x 0 Alemanha.

Foi como lavar a alma, depois de quatro anos de sofrimento de perder, quando parecia impossível, o penta na França.

Sofreu, caiu, levantou e virou exemplo para os milhões de brasileiros, virando até slogan de publicidade. Impossível não ter os olhos marejados d'água ao ver aquelas cenas...



E tornou-se o maior goleador em Copas do Mundo. Passou Pelé. Passou o Rei. Para isso, só mesmo sendo um Fenômeno.

Mas num dia em que o futebol perde um dos seus maiores artistas, incetivadores e artilheiros, para que relembrar histórias ruins e que não fizeram parte das quatro linhas?

Que fique registrado o agradecimento de tantos brasileiros, que choraram no dia 12 de julho de 1998, mas também derramaram lágrimas de emoção ao vê-lo chorando, após a substituição, na final de 2002.

Mas o melhor de tudo é poder dizer para meus filhos e netos, assim como meus pais e tios me contaram, que vi um dos maiores de todos os tempos.

Obrigado, Ronaldo.